sexta-feira, 23 de abril de 2010

SUGESTÕES PARA BERÇÁRIO

Sugestões para enriquecer seu trabalho com as Crianças pequenas --------------------------------------------------------------------------------
Gláucia Mendes Silvestre,
Professora de Pré-Escolar,
Conselheira Regional dos Juvenis
e pastora na Igreja de Brás de Pina

Fonte: http://www.metodista.org.br


I - Faixa Etária: 0 à 1 ano de idade

1 - INTRODUÇÃO:

É bem verdade que nossas Igrejas, em sua maioria, ainda não possuem um espaço adequado para montar um berçário; mas precisamos nos esforçar e usar nossa criatividade para proporcionar aos nossos bebês um lugar apropriado para o seu bom desenvolvimento. É aqui que começa sua educação cristã ... Ao contrário do que muitos pensam, é grande a sua responsabilidade, professor(a)!

O bebê precisa de um local arejado, limpo, sem umidade,... Devemos proporcionar-lhe um ambiente saudável e aconchegante. Ele está percebendo tudo o que se passa ao seu redor apesar de ainda não poder verbalizar.

2 - DECORANDO SUA SALA:

Utilize desenhos relacionados à vida do bebê. Prepare-os em tons pastel que dão um ar tranqüilo ao ambiente. Você também poderá decorar com fotografias, móbiles, etc.

3 - BRINQUEDOS:

A escolha do brinquedo é algo muito importante. Os brinquedos não devem ser duros, nem pontiagudos. Tenha brinquedos de espuma (encapados com tecido ou veludine), borracha, tecido e similares, que não ofereçam perigo aos pequeninos.

As crianças nesta idade colocam, com freqüência, os brinquedos na boca. Sendo assim, eles devem ser esterilizados periodicamente.

4 - MÚSICA:

Tenha sempre uma música agradável no berçário. Você pode utilizar fitas K-7, instrumentos musicais e sua própria voz. Use ritmos diferentes, gesticule, bata palmas. Isso irá motivar o bebê para novas descobertas.

5 - DESENHO:

Só deverá ser dado quando o bebê estiver engatinhando ou sentando com firmeza. Coloque o papel no chão, lápis cera bastão (o mais grosso) e rabisque junto com ele.

6 - HISTÓRIAS:

O bebê ainda não compreende histórias como as crianças maiores. Você poderá mostrar gravuras, falar frases, palavras,... A criança irá, aos poucos, associando as formas aos sons.


7 - MOBILIÁRIO:

Procure mobilizar sua Igreja (através de campanhas, etc.) e envolva os pais, que são parte diretamente interessada, para equipar o berçário. É importante providenciar: berços completos, cadeirinhas para lanche, corrimão na parede (para aqueles que estiverem começando a ficar em pé) e trocador.


8 - HIGIENE PESSOAL:

Combine com os pais para que, a cada domingo, tragam copo, mamadeira e chupeta de seu filho(a) devidamente marcados.


9 - "PINTANDO O SETE":

Esporadicamente você poderá usar tinta com os bebês que já engatinham. Deixe-os manipular a tinta com as mãos e depois carimbar para confecção de cartões, ou para pintura de camisa em datas especiais (Dia das mães, dos pais, dos avós...).


Lembre-se: Nesta idade a criança necessita de muita atenção e afeto. Mostre todo o amor que você tem ao conviver com estas crianças.

II - Faixa Etária: 1 a 3 anos de idade.

A criança nesta idade está descobrindo o mundo! É importante que o ambiente que a recebe seja agradável. Deve ser bem iluminado, o mais espaçoso possível, seguro e ventilado (sem humidade).

Como ela está percebendo tudo em seu redor, devemos ter um ambiente bem colorido (evitar tons fortes), alegre e arrumado (ela está captando tudo à sua volta, por isso a organização deve ser um fator observado por nós).

1 - ORNAMENTAÇÃO:

A porta da sala é o cartão de recepção. Lembre-se sempre de ter nela um motivo bem alegre.

2 - MURAIS:

Os murais não devem ficar em lugar muito acima da cabeça dos pequenos, senão não serão observados por eles. Também não devem ficar em lugares muito baixos para que não arranquem as gravuras.


3 - ORNAMENTAÇÃO POR TEMAS:

A sala poderá ser ornamentada por temas, tendo o cuidado de não usar personagens de "quadrinhos" ou desenhos animados. Podemos escolher os bichos, por exemplo, e assim selecionar diferentes animais, espalhando-os pelas paredes da sala.

Ter cuidado para não confeccionar desenhos com tamanhos desproporcionais, onde a girafa é do mesmo tamanho que o cachorro por exemplo; nem esquecer de colocar o chão (grama, pedras), para que os animais não fiquem "flutuando".


4 - ORNAMENTAÇÃO POR "CANTINHOS":

Separa-se na sala lugares específicos para atividades específicas. Por exemplo: Cantinho da história, da natureza, da dramatização, da música, da Bíblia...

É importante procurar desenhos que sinalizem cada lugar. No "Cantinho" da história, por exemplo, ter desenhos de diferentes livros, das ilustrações e personagens. São imagens visuais que fazem lembrar, que remetem à história. No "Cantinho" da música, pode-se colocar desenhos, painéis, murais com figuras de crianças cantando, notas musicais, instrumentos, etc.

Observações:

a) Os desenhos ficam mais atrativos quando não estão colados na cartolina retangular, mas com a silhueta do desenho;

b) Os desenhos devem ser trocados periodicamente para evitar que as crianças percam a motivação.

c) Caso prefira desenhar e pintar as paredes, deve-se ter o cuidado de contactar um bom desenhista e um bom pintor.


5 - ORNAMENTAÇÃO TAMBÉM PODE VIRAR BRINCADEIRA!

Coloque um ou dois ganchos no teto de sua sala, prenda nele um fio de elástico de aproximadamente 1/2 cm de largura e pendure bonecos de pano, bolas plásticas (leves) envolvidas em papel celofane ou saco de estopa, e outros brinquedos. Deixe esse fio numa altura em que a criança alcance e assim possa puxá-lo, arremeçá-lo, etc, brincando com a decoração.



Também esses brinquedos devem ser trocados periodicamente. Tenha cuidado na escolha dos objetos usados. Observe se não oferecem algum tipo de perigo para a criança como serem muito pesados, muito duros, terem pontas, etc.



6 - CARTÕES RELÂMPAGO:

Selecione gravuras de revistas, as mais variadas possíveis: bichos, casas, famílias, gente, profissões, objetos, etc. Cuide para que as gravuras sejam bem legíveis e dentro da compreensão das crianças. Em seguida, cole-as em cartolina colorida fazendo uma moldura (procure fazer os cartões de cartolina todos do mesmo tamanho). Caso não tenha disponibilidade do material, cole em papel ofício; podendo colar, dependendo do tamanho da gravura, 2 ou 3 numa mesma folha de papel ofício. Neste caso, as gravuras deverão ter o mesmo motivo para facilitar a compreensão e assimilação da criança. Procure equilibrar a disposição das gravuras na folha.



7 - COMO UTILIZAR O CARTÃO RELÂMPAGO:

Você pode utilizar como se fosse contar a história. Faça uma rodinha, mostre um cartão de cada vez e vá perguntando às crianças o que estão vendo, qual o nome do objeto, onde se compra, para que serve,... Elabore as questões de acordo com as gravuras.



Eles também podem ser usados para fixação da história: selecione o cartão que tem relação com a história, cubra-o com papel celofane e prenda-o com fita crepe no chão. Deixe que a criança passe por ele pise, olhe e brinque... Caso rasguem o celofane, seja criativa! Utilize-o numa colagem em grupo!



8 - FAZENDO QUADROS:

Você pode colocar papéis de cores, estampas e formas diferentes para decorar o ambiente. Coloque-os na altura da criança para que ela manipule, experimente e visualize as cores, as formas, etc.



É provável que esses papéis não durem muito. A criança nesta faixa etária está em fase de experimentação e certamente irá colocar o dedinho, puxar o papel, etc. Não fique frustrada(o)! Faz parte do seu desenvolvimento. Sendo assim, não coloque desenhos elaborados. Utilize papel de presente, papel laminado, de embrulho de ovo de páscoa, ... onde o papel por si só já é um atrativo.



9 - ORNAMENTANDO E CRIANDO COM O CHÃO:

Além dos cartões relâmpagos, pode-se utilizar brinquedos ou objetos cobertos com celofane ou saco plástico transparente para reforçar a história. Isso dará nova vida ao chão e colorirá sua sala! Lembre-se, não é uma ornamentação fixa! É somente para reforçar sua lição.



Caso você conte a história das 100 ovelhinhas, por exemplo, poderá selecionar gravuras sobre fazenda, ou um fio de lã, band-aid, folhas... Ou seja, algo que tenha ligação com a sua história.



10 - UTILIZANDO CORDAS DE NYLON:

Coloque ganchos nas paredes da sala , prenda neles cordas de nylon (de modo que formem um ângulo de 90º) e enfie aí alguns brinquedos como argolas, rolinhos de cabelo... Deixe que as crianças se divirtam deslizando-os sobre a corda.



Os ganhos também podem ser usados para a criação de um varal onde o professor(a) pendura nele diversos objetos ligados à lição. Por exemplo, se a lição for Jesus acalmando a tempestade, pode-se pendurar no varal fotos de tempestades, de navios, etc.



Você também pode providenciar gravatas ou tiras, prendê-las no varal e fazer o balanço do barco. Cada criança pode segurar uma gravata, ou simplesmente sentir o movimento das tiras.



Uma outra sugestão é pendurar no varal tecidos (cortininhas), toalhas ou panos de prato, na altura do rosto da criança de forma que ela possa se esconder. Nessa idade ela ainda não tem noção do esquema corporal, por isso, quando cobre o rosto acha que ninguém pode vê-la; daí surge uma gostosa brincadeira de esconde-esconde. Pode ser utilizada, por exemplo, ao contar a Parábola da moeda perdida.



Observação: É fundamental que a professora(or) brinque com a criança em todos os momentos. Tenha um lugar reservado para expor os trabalhos das crianças na própria sala (ou próximo). É importante que elas vejam suas experiências. Nessa etapa a criança não está preocupada com o resultado final da atividade, mas com a vivência delas. Por isso, não faça os trabalhinhos pelas crianças, nem os critique: somente incentive a participação do grupo nas atividades propostas.



11 - ALMOFADINHAS, ALMOFADAS E ALMOFADÕES!!!

O uso da almofada é fundamental nesta faixa etária. Elas gostam de se recostar, deitar,... Isso torna o ambiente mais aconchegante e acalma a criança. Podem ser de várias formas, cores e tamanhos.



Sugerimos também a confecção de um "minhocão". Ele não só terá a finalidade acima, como também auxiliará no momento da história ou atividade delimitando o lugar onde você quer que elas façam a rodinha.



Observação: As almofadas podem ser feitas de retalhos coloridos.



12 - MODELAR:
Você pode fazer a massa junto com as crianças e mostrar a "mágica das cores" quando a anilina se mistura com a massa.



1ª Receita:

Ingredientes:

- 3 xícaras de farinha de trigo

- 1 xícara de sal

- 1/2 xícara de água

- 1 colher de chá de pó xadrez

- 1 colher de chá de óleo.



Preparando:

Dissolver o pó xadrez na água. Misturar a farinha com o sal e o óleo e ir acrescentando o líquido anterior até obter uma consistência de massa que não grude nas mãos. A quantidade de pó xadrez depende do seu gosto, se deseja mais ou menos escuro é só por mais ou menos pó xadrez. Se ficar muito mole é só acrescentar mais farinha de trigo. Para guardar, embrulhe num pano úmido e coloque dentro de um plástico. Esta massa fica muito boa para trabalhar nos primeiros cinco dias, depois vai formando uma crosta mais dura na superfície que é necessário tirar antes de começar a trabalhar.





2ª Receita:

Ingredientes:

(para mais tempo de duração)

- 4 xícaras de farinha de trigo

- 5 xícaras de sal

- 4 colheres de sopa rasas de alume

- 1 colher de sopa de pó xadrez

- 1 xícara de água



Preparando: Proceda como na receita anterior.



Observações:

a) Essa brincadeira serve para desenvolver a coordenação motora fina (das mãos). Pode ser utilizada para fixação da história.

b) Não se deve prolongar nesta atividade (mais ou menos 10 à 15 minutos). Cante músicas de diferentes ritmos (lentos, acelerados), e incentive as crianças a baterem na massa de acordo com o ritmo da música.

c) Sempre termine com música lenta. Ao término da atividade leve cada criança a guardar sua massinha no lugar previamente definido.



13 - TINTA GUACHE:

É uma pena que as igrejas utilizem tão pouco um material tão gostoso! Procure sempre adequar a atividade à lição. Nesta faixa etária não precisa utilizar pincel. A criança deve manipular a tinta com as mãos, os pés... Depois deixe que "carimbem” numa folha de papel pardo, cartolina, etc.



Por exemplo, na lição do Bom Samaritano, carimbar as mãos. Na lição do Caminho de Emaús, carimbar os pés.



Caso os "carimbos" sejam feitos por várias crianças numa mesma folha, escreva embaixo de cada "impressão" o nome da criança que carimbou. Depois coloque o título da lição, a data e fixe no mural.



Observações:

a) Algumas crianças não gostam de colocar as mãos na tinta. Não force, apenas incentive.

b) Quando for trabalhar com tinta, tenha outra pessoa lhe ajudando para que possa lavar as mãos das crianças.

c) Quando pintar os pés, coloque a tinta numa bacia. Você pode fazer uma passarela de papel de computador (interno) e deixar que caminhem sobre ele. Elas vão adorar! Para que tenham paciência de esperar a sua vez, coloque-os sentados e denomine a atividade de "desfile". Aplaudam cada criança que acabar de desfilar e dê a mão à criança para que não escorregue com a tinta.

d) Não dê desenhos delimitando o espaço para que a criança use tinta. Ela ainda não tem essa capacidade motora. Dê folhas lisas e grandes e deixe que aquele monte de tinta vire vaca, árvore, ou qualquer outra coisa! Caso a criança já verbalize suas idéias, você pode escrever o que ela expressou em seu desenho. Não complete a escrita. Só registre o que ela falar: uma palavra, duas, etc...

e) Para dar uma outra espessura à guache, coloque um pouquinho de trigo. Caso queira que fique lustrosa, misture cola branca (durante a atividade).

f) Procure utilizar papéis grandes e lembre-se de forrar a mesa com jornal para evitar a sujeira. O ideal seria usar aventais nas crianças para não sujarem as roupas. Mas se acontecer de se sujarem não se preocupe: a tinta guache é removível com água e sabão.



14 - COLA COLORIDA:

Como fazer cola colorida? Basta você acrescentar um pouco de anilina (em pó ou líquida) na cola branca. Sacudir o recipiente e, está pronto.



15 - ESPELHO MÁGICO:

Marque a folha no meio, coloque cola somente de um lado, dobre e deixe que a criança bata a mão e "faça carinho" na folha. É indicado para a confecção de cartões. Abra a folha logo em seguida e a atividade estará pronta. Também pode ser utilizada como carimbo, mas só deve ser desenvolvido com avental para evitar que manche a roupa.



16 - GRAFISMO I (com lápis cera):

O lápis cera deve ser tipo bastão (o mais grosso) para facilitar o manuseio. Os papéis devem ser amplos e de várias texturas (lixa, jornal, papel pardo, ofício duplo, etc).



17 - GRAFISMO II (com giz):

Molhe o giz antes da atividade para que fixe no papel. Caso haja espaço, deixe que desenhem no chão (quintal, pátio).



Observação: Ficar de olhos bem abertos porque elas adoram pôr lápis cera e giz na boca.



18 - HISTÓRIAS:

As histórias podem ser contadas com gravuras, cartões relâmpago, fantoches, retroprojetor,... Procure sempre variar a forma de contar a história e gesticule, use expressão facial, varie a entonação da sua voz de acordo com a narrativa; dramatize, use sua imaginação!



Você também poderá confeccionar fantoches de vara. Basta selecionar os desenhos das personagens da história, recortar, colar na cartolina e prender um palito de churrasco atrás de cada gravura. Depois, encape uma caixa de sapato, coloque areia dentro (sem tampa), vá fincando as gravuras na areia à medida que for narrando a história. As personagens poderão se locomover dentro da caixa.



O ideal é que você tenha um lugar fixo para contar a história De preferência um local onde as pessoas não transitem e não tenha nada que possa distrair a atenção das crianças.



Conte história sempre no mesmo plano em que as crianças estão. Para isso o ideal é que você sente no chão. Não se prolongue ao contar a história. Lembre-se: as crianças nesta idade têm pouca concentração.



19 - SUGESTÃO PARA GUARDAR LIVROS:

Utilize caixa de sabão em pó (ou outra de tamanho e forma semelhantes); recorte a caixa na diagonal e encape com papel de presente.



20 - SUGESTÃO PARA GUARDAR REVISTAS:

Utilize caixa de biscoito (ou outra do mesmo tamanho): recorte em forma de "V", encape com papel de presente ou lustroso e ornamente.



21 - RECORTE E COLAGEM:

Nesta faixa etária a criança ainda não tem capacidade de utilizar a tesoura para recortar gravuras; assim, deixe que ela rasgue o papel com as mãos. Para que desenvolva a atividade, coloque a cola para cada uma delas, pois elas ainda não conseguem pressionar o tubo.



Ao contar a história da ovelhinha perdida, por exemplo, você pode fazer o pasto com papel crepom verde sobre o papel pardo.



Material:

- papel crepom

- papel lustroso

- papel celofane

- barbante (para colorir, molhe na anilina com álcool e coloque para secar).

- sucata (papelão, caixa de ovo, caixinhas).

- areia colorida (misture com anilina em pó)



Observação: Caso você já entregue o papel picado, tenha o cuidado de recortar em pedaços grandes para facilitar a execução da atividade. O papel poderá ser colado amassado ou não. O ato de amassar também coopera para o desenvolvimento da coordenação motora fina (mãos).



22 - QUANTO À DISPOSIÇÃO DOS MÓVEIS:

As mesas, cadeiras e bancos devem ser pequenas, de forma que as crianças consigam sentar e levantar sozinhas. Certamente elas irão tentar subir nas cadeiras e mesa, por isso todo cuidado é pouco com esses pequeninos.



Você pode de vez em quando, mudar os móveis de lugar para tornar o ambiente mais atrativo. Os brinquedos não devem ser oferecidos todos de uma vez. Não misture brinquedos plásticos com brinquedos de madeira, jogo de encaixe com livros, etc. Você pode, por exemplo, colocar em cima da mesa revistas, em outro canto bonequinhos, e assim por diante.



Outra alternativa é "virar a sala de cabeça para baixo": vire a mesa e coloque os brinquedos dentro; nos pés da mesa pendure fantoches; outros brinquedos podem ser colocados dentro do banco(também de cabeça para baixo) que depois pode virar um trem. Coloque também em cima de tapete ou papel celofane. Bem, o importante é não misturar os brinquedos.



Observações:

a) ANTES DA AULA: É muito importante que o professor(a) chegue no mínimo com 20 minutos de antecedência. Se o encontro da Escola Dominical, por exemplo, começa às 9h, ele(a) deverá estar na sala já às 8:40h para preparar o material e receber as crianças. É desrespeito para com as crianças, desleixo com a obra de Deus e pedagogicamente improdutivo (é uma coisa negativa) o professor(a) que não se prepara com antecedência e que vive chegando atrasado(a).



b) DEPOIS DA AULA: Depois das brincadeiras, jogos, lição e das tarefas terminadas ainda há muito trabalho! Coloque a garotada para ajudar. Procure uma música sobre ajuda e incentive para que todos cooperem. Eles gostam de arrumar e guardar o material junto com a professor(a). Arrumar a sala deve fazer parte da educação das nossas crianças e deve ser também uma atividade agradável para a criança.



23 - BIG COKE COLORIDA:

Colorindo a sala: Coloque água na garrafa mais ou menos até à metade. Acrescente sabão líquido (detergente) e algumas gotinhas de anilina. Após, feche bem apertado e reforce com fita crepe.



Observação: Esta atividade deve ser executada junto com as crianças. Pode ser utilizada também para ornamentar a sala. Recorte tiras coloridas de crepom, celofane, ou outros objetos e coloque dentro da garrafa. Utilize essas garrafas também para criar bonecos. Coloque olhos nariz, boca. Em caso de boneca, coloque saia de elástico, para o cabelo pode ser usado a fita propriamente dita de fita K7, bombril, etc. Use sua imaginação!



Puxa! Tudo isso parece um sonho! Mas é devagar que a gente chega lá! Provavelmente seu espaço de trabalho está muito longe deste ideal, mas com o seu empenho, sua perseverança e seu amor, certamente você chegará lá! Não desanime.



III - Faixa Etária: 4 à 6 anos de idade:

Aqui procuraremos dar sugestões práticas para seu trabalho; agora para criança de 4 a 6 anos de idade. Trabalhar com esses pequeninos(as) pode ser muito prazeroso. Basta "arregaçar as mangas", informar-se, preparar-se, preparar o material necessário e deixar que a direção de Deus atue e a imaginação voe! Não tenha medo de usar sua criatividade e experimentar coisas novas.



Nesta idade de 4 a 6 anos, as crianças já possuem um pouco de concentração, mas precisam expandir sua potencialidade. Por isso devemos proporcionar um ambiente e atividades agradáveis e favoráveis a esse desenvolvimento. Aqui estão algumas sugestões:



1 - ARRUMANDO NOSSO "NINHO":

Utilize trabalhos em grupo para ornamentar a sala. Procure ter algumas prateleiras para colocar brinquedos coloridos, caixas com livros de histórias, revistas, etc. As caixas deverão ser encapadas da forma mais alegre possível. Nesta faixa etária eles já produzem bastante. Por isso, aproveite essa disposição e faça exposição dos trabalhos ao final de cada unidade.



2 - REUNINDO NOSSA ARTE:

Você poderá comprar ou confeccionar pastas ou envelopes onde semanalmente as crianças guardarão seus trabalhinhos. Assim, ao final da unidade, todos poderão levar para casa as lições que estudaram na E.D.



Não se esqueça:

- Coloque nome, data e título em cada trabalho, correspondendo a cada lição;

- Deixe que a criança ornamente seu envelope com um desenho livre, colagem ou pintura;

- Coloque também no envelope, em destaque, o nome da classe, da criança e das professoras;

- Os envelopes ou pastas podem ser confeccionados em papel pardo, cartolina, folha de computador, etc.



3 - MÚSICA:

A música é algo fabuloso! A criança gosta muito de cantar e fazer gestos. Por isso, selecione cânticos simples, bem ritmados, com linguagem de fácil compreensão e que esteja dentro da realidade da criança. Use bastante expressão corporal.



Não devemos utilizar cânticos com simbologia complicada pois ela está na fase do concreto. Examine as mensagens que estão contidas nas canções para que não escape algum conceito contrário à nossa fé, como por exemplo, idéias racistas, culto ao individualismo, teologias e doutrinas que ferem nossa fé e prática cristãs metodistas.



4 - SUCATA:

Sucata é material fácil de ser adquirido e muito rico e próprio para diversas criações. Voce deve criar um estoque desses materiais. Junte rolinhos de papel higiênico, chapinhas de refrigerante, forminhas de doce, papéis de balas, caixas de sapato, de gelatina, de ovos... A partir daí você pode criar junto com as crianças: monte bonecos, árvores, casas, flores,...



5 - HISTÓRIAS:

Quem não gosta de ouvir histórias? Criança também! Criança gosta muito de ouvir boas histórias. Muitas vezes pede bis!



Contar histórias é uma arte! O contador de histórias precisa se aprimorar a cada dia nessa arte! Contar histórias não é mostrar gravuras e ler um texto. É se transportar para aquele acontecimento e vivenciar passo a passo essa maravilhosa experiência!



Observações: Para contar a história você pode utilizar:

a) Dramatização - Faça uma campanha e arrecade objetos da vida diária: chapéus, sapatos, casacos, gravatas, bolsas, guarda-chuva,...

b) Fantoches - de todos os tipos (de vara, de dedo, feito com meia, grandes, pequenos)...

c) Gravuras

d) Sonoplastia (separe antecipadamente objetos que farão sons específicos, de acordo com o texto: chapinha, moeda, sapato, buzinas, apitos)...

e) Você precisa lembrar sempre que história é coisa séria e também uma gostosa brincadeira. É preciso criar vozes para os personagens...



6 - COLAGEM:

Você pode usar os mais diversos tipos de material para essa atividade:

- Jornal, papel glacê, celofane, cartolina, papel ofício, crepom...

- Areia colorida (basta colocar anilina colorida na areia e depois colocar para secar)

- Barbante (para colorir, basta colocar anilina com álcool)

- Cortiça, lã, etc.



7 - DESENHO/COLORIDO:

Criança gosta muito de desenhar. Por isso tenha sempre papel, lápis cera, lápis de cor, etc. Entretanto, não "sature" a criança com esta atividade. Às vezes por comodismo ou na falta de outras idéias e atividades, tornamos a repetir inúmeras vezes essa atividade que não nos dá muito trabalho. Assim, a atividade do dia acaba sendo sempre desenho livre e pintura. É importante proporcionar às crianças outros tipos de atividades, outras experiências.



Com 5 e 6 anos, as crianças já podem manusear tesouras (sem ponta), uma atividade interessante nesta fase é montar painéis e cartazes (elas podem desenhar e colorir numa folha e depois recortar para montar um painel conjunto ou procurar gravuras em revistas ligadas ao tema estudado, etc).



Você também pode utilizar giz molhado para desenho. Assim, o desenho não se apagará futuramente.



8 - PINTURA:
Pode ser feita com guache, com cola colorida, etc... Pode-se utilizar as técnicas de pintura a dedo, com pincel, pintura no corpo (mão, pé), etc.



Observação: Como fazer cola colorida? Basta colocar anilina na cola branca, sacudir e já está pronta para ser utilizada. E caso não tenha pincel, improvise: você pode utilizar cotonetes ou amarrar um chumaço de algodão no palito de churrasco.



6 - JOGOS:

Proporcione jogos para as crianças. Você mesma(o) pode confeccionar: O quebra-cabeça, por exemplo: selecione um desenho simples, de revista ou desenhado à mão livre, cole na cartolina e recorte em peças graúdas. Guarde em caixinhas de gelatina (encapadas) para não perder as peças.



Faça uma campanha na Igreja e restaure os brinquedos e jogos que estiverem necessitando de conserto. Ou adquira novos jogos.



7 - PASSEIOS:

O passeio pode ser mais que um momento de lazer, pode ser momento de descoberta! Organize um passeio com sua turma. Monte uma equipe responsável que poderá lhe auxiliar.



Veja o local e o transporte com antecedência e não esqueça de levar: água, lanche, brinquedos (bolas, cordas de pular, raquetes, etc), caixinha de primeiros socorros, violão, muita disposição e alegria...



8 - CRIANÇA GOSTA DE AJUDAR:

Nesta faixa etária as crianças gostam muito de cooperar. Escolha uma ou duas crianças para serem seus ajudantes dominicais. Seria bom que você fizesse um cartaz para fixar os nomes dos(as) ajudantes.



Não se esqueça: brinque com seus alunos(as). Envolva-se com eles(as) não só durante a lição, mas crie um laço de amizade e companheirismo.

1-TRABALHANDO COM O BERÇÁRIO - CRIANÇAS ATÉ 02 ANOS


NECESSIDADES E CARACTERÍSTICAS DO BEBÊ



1- FÍSICA E MENTAL: - Se o obreiro ou os pais atendem ao bebê nas suas necessidades básicas, alimentação, higiene, sono em dia e ambiente calmo, não havendo nenhuma anormalidade, o bebê estará calmo e receptível a aprendizagem dos ensinamentos bíblicos.



Quando o bebê aprende? Todo o tempo. Todas as coisas são novas para ele. O seu índice de aprendizagem é muito alto. Portanto, é necessário que o obreiro esteja atento, pois o bebê aprende andando, caindo, tocando, pondo coisas na boca, olhando, brincando, brigando, etc...

O ambiente preparado para o nenê deve fornecer motivação apropriada para o ensinamento das verdades bíblicas, sem contudo saturá-lo de visualização ou de equipamentos. Além disso, é necessário observar se o ambiente lhe é familiar, se é calmo, limpo, os berços estão limpos e arrumados, os brinquedos lavados, a mesa de trocar fraldas limpa e arrumada, o material de evangelismo pronto e organizado, os obreiros vestidos apropriadamente e preparados emocional e espiritualmente para realização do trabalho.



2-SOCIAL EMOCIONAL: - Esta é a fase de maior sensibilidade da vida humana. Por isto, o bebê facilmente, perceberá as emoções dos adultos e reagirá a elas. Em classe, o obreiro receberá crianças com reações diferentes aos seus ensinamentos ou atividades da classe, pois, cada um tem personalidade própria e traz, de casa, uma bagagem diferente. Porém, o obreiro deve ser sempre bondoso e usar voz suave para expressar pensamentos bíblicos, ou mesmo para expressar seu desagrado pela atitude da criança. Jamais deve demonstrar ira ou levantar a voz na conversa com o bebê. Os cânticos, também, devem ser calmos e entoados bem baixinho. O ambiente calmo e saudável trará tranqüilidade e confiança para o bebê; proporcionando assim, maior aprendizagem dos valores bíblicos.



3-ESPIRITUAL: Os bebês ainda não entendem abstração. As verdades bíblicas são aprendidas mais pela atitude do adulto do que por palavras. Por isso o obreiro ao trabalhar com o bebê deverá estar consciente que a aprendizagem dos valores bíblicos será transmitida através de suas atitudes, do convívio e das experiências em classe ou no dia-a-dia. O bebê perceberá a sua experiência com Deus e aprenderá através dela sobre amor, paciência, perdão, comportamento cristão, obediência à Palavra, etc.



CONCLUSÃO:



O bebê absorve do obreiro:



• os seus sentimentos, mesmo quando o obreiro não percebe;

• os seus valores;

• o seu amor por Jesus;

• a sua intimidade com Deus;

• o seu amor pela Bíblia;

• o seu amor pelo próximo e a maneira de tratá-lo;

• a sua maneira de falar; etc.



OBJETIVO DO TRABALHO: Alcançar o bebê com o tríplice alvo da Educação Cristã, seja: Ganhar almas, promover o crescimento cristão e preparar obreiros.



OBS.: Os resultados dos objetivos não serão vistos de imediato, pois, este é um trabalho à ser realizado com resultados para longo prazo. No futuro serão colhidos os frutos plantados nesta idade tão tenra.



A LIÇÃO:



O obreiro poderá trabalhará, livremente, buscando transmitir ensinamentos bíblicos e comportamento cristão, de acordo com as oportunidades surgidas em classe, com cada criança. É necessário aproveitar a motivação do bebê, pois caso não esteja interessado no material ou na situação, é melhor mudar de atividade.

Na classe o obreiro disporá de um espelho para levar o bebê a mirar-se, dizendo Deus ama, ou Jesus ama a .... (falar o nome do bebê). Poderá ainda, a cada dia, associar à esta atividade ou outra qualquer, informações sobre Deus e Jesus.

As músicas deverão complementar o ensinamento bíblico e serem usadas todo o tempo de classe, se possível, sempre entoando-as baixinho, com voz suave.

O bebê deverá ouvir o obreiro orar, espontaneamente, exemplo: Mostre uma flor e fale: Obrigado, Deus, pela flor.

Para esta idade a brincadeira é uma ótima condutora de aprendizagem. Portanto, brincar de faz-de-conta pode ser usado pelo obreiro para trabalhar muitas lições bíblicas. Para isto poderá usar bonecos de tecido ou mesmo de plástico, ou ainda outro material que não ofereça perigo. Além disso o obreiro poderá repetir versículos bíblicos pequenos como: “O Senhor é meu pastor”, e outros, sem contudo, exigir esforço algum, para memorização.

Os livros de tecido e os cartonados poderão ser muito úteis para lições bíblicas ou morais. Assim como, animais e flores, artificiais, e materiais diversos que representem a criação, para falar sobre o Criador. O obreiro deverá evitar trabalho grupal. A evangelização para esta faixa etária deve ser feita individualmente. Use a criatividade dada por Deus para promover situações diversas onde os bebês possam aprender verdades e fatos bíblicos. Use, ainda, o livro de cores sem palavras, como sugerido pela APEC, para introduzir o bebê ao plano de salvação. É claro que os primeiros contatos do bebê com o livro, deverá ser apenas para ensiná-lo cores, e mais tarde, lentamente, conduzi-lo ao plano de Salvação. Sugerimos as músicas de “Perfeito Louvor” de Romilda Moreira para esta faixa etária:



O OBREIRO – Este é o mais importante no trabalho com o bebê. O criança nesta faixa etária é muito sensível e aprende mais através das pessoas, do seu exemplo e atitudes, do que de palavras. O obreiro transmite ao bebê seus sentimentos, idéias e atitudes. Por este motivo, o trabalho com esta faixa etária tem que ser realizado com muito cuidado, amor, preparo intelectual, social e espiritual. É necessário que as pessoas escolhidas para o trabalho deste grupo etário sejam: calmas, pacientes, amorosas, criativas, flexíveis, que tenham vida cristã exemplar, que amem as crianças, e que sejam emocionalmente equilibradas.



BASE DO PROJETO: O trabalho de evangelização com o bebê deverá ser feito com base em suas características mentais e emocionais. Por isto os pais têm a preferência para o trabalho. Pois, quem conhece mais o bebê do que os pais?



ESTRATÉGIA: Os pais estarão trabalhando a sua criança em casa com o mesmo programa usado na igreja, para que ao chegar na igreja a criança reconheça o programa e receba-o bem, mesmo que seja apresentado por outras pessoas.



OBS.: O Departamento Infantil deverá fornecer aos obreiros todo material necessário para a realização do trabalho, seja informação sobre psicologia infantil ou material didático.



SISTEMA DE TRABALHO:



Para cada classe, cada domingo, haverá dois obreiros trabalhando. A preferência deverá ser para os casais que sejam pais dos bebês atendidos pela classe. Podendo também serem duas mães. Os obreiros receberão a escala de trabalho com bastante antecedência, para que tenham tempo de preparar-se intelectual, emocional e espiritualmente. A quantidade ideal de obreiros para este grupo etário é de um adulto para cada duas crianças. Esta escala pode ser encontrada na seção fomulários, nº 3.



MATERIAL E MOBILIÁRIO NECESSÁRIO PARA REALIZAÇÃO DO TRABALHO:


Berços.

Lençóis e fronhas.

Mesa de trocar fraldas.

Avental e chinelos (para os obreiros).

1 acolchoado para o chão.

1 cercado para bebês.

Família pequena (bonecos de tecido para vivenciar a família do bebê ou família bíblica, ou mais lições).

Livros de tecido (diversos) – Sobre a Bíblia ou com lições apropriadas para a faixa etária.

Livros de cores (para evangelização) – Com plano da Salvação.

Um espelho grande (apropriado para bebê – inquebrável).

Flores de tecido.

Animais de brinquedo.

Alguns brinquedos educativos (apropriados).

Visuais diversos (apropriados).



OBS. 1: Apesar de ter berços e ser chamada de berçário, esta é uma classe de Evangelismo Infantil, e não apenas um lugar onde os bebês podem dormir.



OBS. 2: Este programa poderá ser usado para a EBD e no Culto à noite, pois crianças nesta faixa gostam do que já conhecem.



SUGESTÕES PARA O BOM FUNCIONAMENTO DO BERÇÁRIO



1. Para os bebês que apresentarem dificuldades de adaptação, os pais deverão permanecer no berçário por alguns domingos, seguidos. Poderão fazê-lo alternadamente, sendo um domingo a mamãe, e outro o papai. A presença dos pais é necessária para que o bebê os veja e não se sinta abandonado, até que conheça o ambiente, os obreiros e os coleguinhas. Contudo, os pais não poderão conversar entre si, e nem ajudarem os obreiros escalados na sua tarefa. Com isto, permitirão aos obreiros ganharem confiança e amizade dos bebês.

2. Não deverão permanecer no berçário, o bebês que estejam chorando, seguidamente. O obreiro deverá pesquisar as possíveis causas e tentar resolvê-las. O bebê poderá estar com fome, molhado, sujo, assustado ou até com dor. No entanto, contagiará toda a classe com seu barulho, levando todos a chorar. Para resolver este problema, após tentar atender o bebê, o obreiro deverá afastá-lo do berçário por algum tempo, na tentativa de acalmá-lo, ou então devolvê-lo para os pais, que poderão ficar na classe, como esclarece o item anterior, ou permanecer no templo com a sua criança. Não podemos transformar o berçário numa prisão, onde os bebês são obrigados à estar, mesmos que tenham dificuldades, somente para que os pais possam estar liberados no templo.

3. Para os pais escalados que tiverem dificuldades de estar presentes na data marcada, deverão avisar com antecedência a direção. Porém, antes, poderão fazer contado com outros pais, obreiros, trocando com eles a sua data.

4. Periodicamente haverá reunião com o corpo de obreiros, para avaliação do trabalho realizado e levantamento de sugestões e intercâmbio de procedimentos dos obreiros.


Enviado ao Grupo Dominicalnet pela irmã Nila Castanheira - USA

Proposta Pedagógica

O projeto do Berçário foi elaborado para garantir tranqüilidade e segurança aos pais. Afinal, longe do aconchego materno, todo bebê precisa de carinho, proteção... E isso é encontrado no Berçário do Colégio Magister.


Justificativa:

“... o diálogo afetivo que o bebê estabelece com o adulto, é caracterizado pelo toque corporal, pelas modulações da voz, pelas expressões faciais, assim constitui-se um espaço privilegiado de aprendizagem...”.
(Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil)

Em nenhum outro período de sua existência os seres humanos experimentam um desenvolvimento tão intenso como nos primeiros anos de vida. Basta ver o salto que ocorre de 0 a 1 ano, quando os bebês começam a dar seus passos iniciais.

Por isso, é importante não perder nenhuma oportunidade para participar desse crescimento, criando situações propícias e promovendo a estimulação.

Eles têm necessidades específicas e características próprias que devem ser consideradas. As atividades desenvolvidas buscam aproveitar um período privilegiado, quando as crianças têm seu momento de maior desenvolvimento.

No entanto, estimular bebês não é como ensinar crianças maiores. Os bebês aprendem de um universo muito particular principalmente pelos mecanismos de repetição, imitação e exploração sensorial, por meio do brincar.

Exatamente por isso, os bebês podem atender a longos períodos de concentração desde que estejam envolvidos em algo de seu interesse.

Os bebês crescem fisicamente, praticando exercícios motores: desenvolvem o pensamente e o conhecimento na solução de problemas; verbalmente, adquirem comunicação receptiva e expressiva; psicologicamente, descobrem sua própria identidade; socialmente, aprendem a conviver com o outro.

Daí a importância do trabalho realizado no berçário. Nessa fase, é especialmente oportuno que os pais acompanhem o trabalho realizado pela escola, para que compreendam a extensão das atividades propostas.

Sabendo da importância das relações afetivas com os bebês é que disponibilizamos atenção individualizada com toda dedicação em todos os momentos do dia.

Assim sendo, nossas berçaristas são capacitadas e orientadas para propiciar momentos significativos de aprendizagem.

Afinal, é tempo de crescimento!


Objetivos Gerais:
• Estimular o desenvolvimento individual;
• Observar os movimentos naturais;
• Explorar as possibilidades de gestos e ritmos corporais para expressar-se em diversas situações de interação;
• Explorar diversos materiais;
• Estimular as crianças auditiva e visualmente;
• Explorar os movimentos de preensão, encaixe, lançamento, etc;
• Deslocar-se com destreza progressiva no espaço ao engatinhar e andar;
• Desenvolver atitudes de confiança nas próprias capacidades motora.

Objetivos Específicos:
• Desenvolver a motricidade:
- virar
- rolar
- arrastar
- sentar
- segurar
- explorar
- andar
- fazer movimentos
- levantar

• Desenvolver os aspectos sociais e afetivos:
- sorrir
- brincar
- reconhecer amigos/educadores
- imitar
- abraçar
- acenar
- beijar
- obedecer


Estratégias e Procedimentos:
• Músicas
• Instrumentos de percussão
• Brinquedos pedagógicos para estimulação
• Fantoches
• Jogos



Avaliação:
• Relatório de observações diárias e individuais trimestrais


Limites que são necessários de 0 a 1 ano:
A forma de se dirigir e educar da criança muda de acordo com a idade. É importante saber o que fazer em cada faixa etária para não ser permissivo ou rígido demais.

• De 0 a 3 meses
Nesse período, o bebê ainda não tem noção de tempo e de espaço, portanto, não adianta querer impor uma rotina rígida.
O que fazer: apesar de a criança não entender os horários, é importante que a mãe tente organizar a rotina do filho de acordo com as mamadas e o horário do banho. O bebê deve ser acostumado desde cedo às regras. Nessa fase, é necessária muita paciência.

• De 3 a 6 meses
O bebê ainda não entende a realidade direito e não consegue seguir horários fixos, mas já pode começar a se adaptar melhor à rotina.
O que fazer: a mãe pode estabelecer horários pouco Mais regulares de higiene, alimentação e sono para que o organismo da criança vá se acostumando. Ainda não é hora de deixar o bebê chorando quando quiser algo, mas os pais podem não socorrer a criança imediatamente quando ela começar a chorar. No entanto, não deixe o bebê esperar mais do que alguns minutos.

• De 6 meses a 1 ano
A criança já começa a sentar, engatinhar e até andar. Quer pegar objetos na mão e brinca com eles.
O que fazer: a rotina de alimentação, higiene e principalmente do sono devem ser bem mais firmes nessa fase. Os pais não precisam ceder automaticamente aos desejos da criança. Essa é a hora de dizer os primeiros “nãos”. Se o bebê pegar algum objeto perigoso, por exemplo, os pais devem explicar que aquilo não deve ser pego e que pode machucar.



É necessário que saibamos auxiliar a criança desde cedo a compreender razões diferentes das suas, a descentrar-se do seu próprio ponto de vista e pôr-se no ponto de vista do outro. Para isto, nós educadores, também precisamos nos descentrar do nosso ponto de vista, pondo-nos no ponto de vista da criança.
Isso requer tempo.
Tempo de brincar e conviver com o brincar, tempo de observar, tempo de errar e de acertar, tempo de compartilhar, tempo para formar plenamente.
Atividades do berçário:
• Aulas de música que possibilitam a percepção rítmica, identificação e o contato;
• Estimulações com diversos tipos de texturas e brinquedos;
• Movimentos corporais dirigidos.

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