sexta-feira, 23 de abril de 2010

IDÉIAS PARA O DIA DAS MÃES

JOGRAL PARA A MAMÃE
Homenagem singela
1 - Mamãe, beijo-te as mãos.
2 - E nesse beijo ponho
3 - toda a ternura e gratidão
4 - que de tão grandes
5 - não cabem no universo
1 - Mas ficam dentro do pequeno verso
2 - que espontâneo me vem do coração.
3 - Beijo-te as mãos, mamãe
4 - As tuas mãos marcadas
5 - pelos anos de luta e aflição
1 - Cada ruga, cada traço
2 - São para mim a expressão
3 - da fadiga e do cansaço
4 - de toda a vida passada
5 - E quando beijo as tuas mãos mamãe
1 - Beijo a mão de todas as mãezinhas
2 - que pelos filhos deram o coração
3 - As que ficaram sozinhas
4 - lutando pela veste e pelo pão
5 - Aquela que ensinaram em santa devoção
1 - pela manhã e à noite no pequeno leito
2 - o filho unir às mãos em oração
3 - Pedindo a Deus que o faça bom e perfeito.
4 - Aquela que em vigília dolorida
5 - Sobre o bercinho inclinada
1 - Acompanhou com ânsia mal contida
2 - com lágrimas e prece
3 - O sofrimento da criança amada
4 - dando-lhe a própria vida se pudesse
5 - Aquelas que levaram seu menino

1 - pela primeira vez até a escola
2 - e arrumaram com carinho
3 - O lanche nutritivo na sacola,
4 - Aquela que chorosa
5 - viu partir para a guerra
1 - O filho belo e forte,
2 - Na dúvida cruciante e dolorosa,
3 - de vê-lo partir, quem sabe para a morte,
1 - Beijo-te as mãos mamãe
5 - Do afeto filial
2 - que hoje se estende,
3 - as mães de todo o mundo
4 - pela renúncia e pelo amor profundo
5 - sublime e divinal
Todos - Mamãe, beijo-te as mãos!



UM LUGAR ESPECIAL NO CORAÇÃO DA MAMÃE
Teatro Dia das mães:
Junior fala1 (fica sentado no palco com a almofada de coração, com roupa bem infantil...) – Sempre antes de entrar as crianças, repetir a fala:
Eu sei que tenho um lugar especial no coração da mamãe...
(Repete nove vezes, por isso é preciso dar uma expressão diferente, alívio, alegria, orgulho, consciência, meiguice...)

Crianças fala 2 (entram com frutas, saquinhos de super, avental, panela...) – Todas falam juntas:
...porque ela se preocupa com a minha alimentação!

Junior fala1 (fica sentado no palco com a almofada de coração, com roupa bem infantil...) – Sempre antes de entrar as crianças, repetir a fala:
Eu sei que tenho um lugar especial no coração da mamãe...

Crianças fala 3 (entram com roupas de dormir, caixa de remédios e primeiros socorros, termômetro, colher, travesseiro, bolsa de água quente...) - Todas falam juntas:
... porque ela fica muito preocupada e acordada a noite toda quando eu fico doente!
Junior fala1 (fica sentado no palco com a almofada de coração, com roupa bem infantil...) – Sempre antes de entrar as crianças, repetir a fala:
Eu sei que tenho um lugar especial no coração da mamãe...

Crianças fala 4 (crianças entram com marcas de beijos no rosto, roupa amassada...) – Todas falam juntas:
... porque muitas vezes ela mostra o seu carinho me abraçando e me beijando!

Junior fala1 (fica sentado no palco com a almofada de coração, com roupa bem infantil...) – Sempre antes de entrar as crianças, repetir a fala:
Eu sei que tenho um lugar especial no coração da mamãe...

Crianças fala 5 (entram vestidas de uniforme escolar e com cadernos, mochila, lancheira ...) – Todas as crianças falam juntas:
... porque ela está sempre acompanhando minhas atividades na escola!

Junior fala1 (fica sentado no palco com a almofada de coração, com roupa bem infantil...) – Sempre antes de entrar as crianças, repetir a fala:
Eu sei que tenho um lugar especial no coração da mamãe...

Crianças fala 6 (entram com a mão no bumbum, com cara de dor e sentam na cadeiras...) – Todas as crianças falam juntas:
... porque sempre que faço alguma coisa errada ela me corrige e, às vezes, fico até de castigo!

Junior fala1 (fica sentado no palco com a almofada de coração, com roupa bem infantil...) – Sempre antes de entrar as crianças, repetir a fala:
Eu sei que tenho um lugar especial no coração da mamãe...

Crianças fala 7 (entram com roupão, toalha, shampoo, sabonete, cotonete...) – Todas as crianças falam juntas:
... porque ela está sempre cuidando para que eu esteja sempre limpinho!

Junior fala1 (fica sentado no palco com a almofada de coração, com roupa bem infantil...) – Sempre antes de entrar as crianças, repetir a fala:
Eu sei que tenho um lugar especial no coração da mamãe...

Crianças fala 8 (entram com boneca, bola, outros brinquedos...) - Todas as crianças falam juntas:
...porque ela separa um tempo para brincarmos juntos!
Junior fala1 (fica sentado no palco com a almofada de coração, com roupa bem infantil...) – Sempre antes de entrar as crianças, repetir a fala:
Eu sei que tenho um lugar especial no coração da mamãe...

Crianças fala 9 (entram com as mãos juntas, em sentido de oração...) - Todas as crianças falam juntas:
... porque ela nunca se esquece de mim em suas orações!
Junior fala1 (fica sentado no palco com a almofada de coração, com roupa bem infantil...) – Sempre antes de entrar as crianças, repetir a fala:
Eu sei que tenho um lugar especial no coração da mamãe...
Crianças fala 10 (entram com Bíblias abertas nas mãos...) - Todas as crianças falam juntas:
...porque ela se preocupa em dar o melhor para o meu crescimento: os ensinos da Palavra de Deus!
Todas as crianças as crianças repetem juntas (bem forte):
Eu sei que tenho um lugar especial no coração da minha mamãe...



Amor de Mãe


Participantes:
Lúcia(mãe);
Roberta (filha);
Narrador.
(Na primeira cena tem a mãe colocando o café da manhã na mesa da cozinha).
Lúcia: Ó Deus, onde será que está a Roberta, já são mais de oito horas e ela ainda não che-gou, eu não sei mais o que fazer com esta menina.(se senta na mesa e começa a tomar o café. Nis-to chega Roberta muito cansada, a mãe se levanta e diz brava)
Lúcia: Isso são horas de chegar, menina.
Roberta: Eu cheguei! Não cheguei! Se quiser volto daqui mesmo!
Lúcia: Posso saber onde você passou a noite?
Roberta: Por aí!
Lúcia: Por aí! Isso é resposta! Aposto que estava com aquele seu namorado. Minha filha, quantas vezes eu já te disse que ele não presta. E aqueles seus amigos!
Roberta: Olha, eu não admito que você fale mal dos meus amigos, pois eu não fico falando das suas amigas! Mãe escuta, os tempos mudaram, deixa de ser careta, a senhora não sabe de na-da, não sabe o que é bom, estou apenas me divertindo. Deixa eu ir tomar um banho que já estou atrasada.
Lúcia: Atrasada! Você acabou de chegar, e já vai sair de novo? Nada disso, você vai para seu quarto e só saia de lá quando eu mandar.
Roberta: O quê! Agora a senhora vai me impedir de sair? Quero só ver!
Lúcia: Enquanto você morar nesta casa, você tem que me respeitar.
Roberta: Tudo bem! Se a senhora quer assim, assim vai ser. (Roberta sai de cena e sua mãe continua tomando café).
Lúcia: Essa menina não tem jeito, não sei porque ela está assim, cada dia pior. (Roberta vol-ta com uma mochila e a mãe diz:)
Lúcia: Roberta, onde você pensa que está indo? Eu não te disse que não poderia sair.
Roberta: A senhora disse que enquanto eu morasse aqui, teria que te respeitar, só que estou indo embora, não agüento mais.
Lúcia: Roberta não faça isso, isso é errado.
Roberta: Chega, vou viver a minha vida!
Lúcia: Roberta não vá embora! (segura no braço dela, ela puxa o braço e diz:)
Roberta: Me deixe, porque você não pensou antes, agora é tarde! (Roberta sai e Lúcia se senta no chão chorando)
Lúcia: Não, não pode ser verdade, porque ela fez isso comigo.
(depois de algum tempo ela se levanta e sai e entra o narrador)
Narrador: Lúcia ficou muito triste por sua filha ter ido embora, mas com o tempo foi se conformando. Roberta foi viver sua vida, foi morar com uma amiga, lá era festa todo dia, bebidas, divertimentos não faltava, era tudo que ela sonhava, até que um dia ela descobriu que estava grá-vida, o namorado sumiu ao descobrir, os amigos também foram se distanciando: por fim estava Roberta sozinha, sem amigos, sem lugar para morar, sem trabalho, sem comida, com uma criança nos braços. Até que um dia...
(Lúcia está sentada, lendo um livro, quando ouve alguém a porta)
Lúcia: Quem será? (se levanta e vai até a porta. Ao abrir vê sua filha e muito emocionada lhe abraça e chora.)
Lúcia: Minha filha, eu não acredito, é você mesma?
Roberta: Mãe, me perdoa, a senhora sempre teve razão, quem não sabia de nada, era eu. Olha só para mim, não tenho mais amigos, meu namorado quando soube que ia ser pai, ele sumiu, não tenho mais onde morar, nem o que comer, mas confesso que mereço, depois de tudo que eu fiz, mais o meu filho, ele não merece, é inocente, não tem culpa pelas coisas que fiz, por isso mãe, aqui estou para pedir que cuide dele pra mim, não quero que ele passe fome, nem frio, eu quero que ele seja feliz.
Lúcia: Claro que eu cuido dele e de você também, minha filha, vamos entre.
Roberta: Mas depois de tudo que eu fiz, mãe, ainda vai me aceitar em sua casa?
Lúcia: Minha filha se você foi capaz de passar por cima de todo esse orgulho e vir aqui pe-dir que eu cuide de seu filho, você acha que ia deixar você na rua passando frio e fome? O mesmo amor que está no seu coração, também existe no meu, e por mais que um filho erre, a mãe nunca deixa de amá-lo.
Roberta: Mãe, eu amo a senhora!
Lúcia: Eu também te amo muito.
(elas se abraçam e saem de cena)

FIM


Culto Especial do Dia das Mães (4 – 8 anos)

Preparação para o culto

Conseguir figuras de mulheres trabalhando em diversas atividades. Conversar com as crianças à respeito de suas mães, o que fazem, se trabalham fora de casa, se alguém ajuda no trabalho de casa. Após esse período comece a mostrar as figuras que conseguiu e junto com as crianças vá falando sobre as diversas profissões que existem onde as mulheres trabalham.

No Culto


1 - Mães especiais da bíblia

Citar, mostrando uma figura de cada ou utilizar a bíblia ilustrada, pode ser fantoche de palito de churrasco, as seguintes personagens bíblicas:
Joquebede – Mãe de Moisés
Ana – Mãe de Samuel
Maria – Mãe de Jesus
Noemi – Sogra de Rute
Raquel – Mãe de José e Benjamim
Sara – Mãe de Isaque
Dizer o que essas mulheres foram capazes de fazer por seus filhos ou pra ter um filho. Comparar com as dificuldades que temos pra criar um filho nos dias de hoje.

2 – Ajudando a mamãe no lar
Pode montar um cenário e ensaiar uma menina para interpretar o papel de mãe. Mostrar na peça como é o dia-a-dia das mães.
Perguntar as crianças como elas ajudam a mamãe. Elas estão mais preocupadas em brincar ou em se oferecer pra ajudar a mamãe e ao papai.

3 – Eu valorizo minha mãe? - Mensagem
Contar a história de Moisés e Joquebede. (Salvo das águas)

P.S. O culto vai ser alterado pois, junto a ele vai acontecer uma palestra com as mães com a Dra Jaqueline.


Oficinas

"Mãos que ajudam a mamãe".
De cartolina, cada criança deve traçar de 4 a 6 silhuetas de sua própria mão, recortando-as em seguida. Conforme a idade da criança, ela poderá escrever ou desenhar uma coisa que fará para ajudar a mãe (lavar louça, tirar o lixo, varrer, cuidar do nenê, guardar os brinquedos, etc.). Com o furador de papel faça um furinho na parte do pulso de cada silhueta de mão, e acrescente um laço de fita colorida, ou um fio de lã. Cada criança entregará as "mãos que ajudam a mamãe", como presente, no dia das mães. Quando a mãe quiser o trabalho prometido, devolverá a "mãozinha" ao filho.

Cartão

Confeccionar um cartão com as crianças para dar às mães.

No final levar as crianças para a sala dos jovens e repartir um bolo para as mães, alunos e professoras.


Arranjar crianças que saibam ler para realizar a peça.


Cenário- Lar
Personagens- crianças vestidas de:pai, mãe, filho, relógio, criança com a Bíblia, narrador ( a quantidade de crianças que tiver, por exemplo: 5 mãezinhas, 4 paizinhos e assim por diante.)

Narrador- Aqui está um lar feliz. Hoje são tão poucos os lares que estão completos... Mas no plano de Deus o lar tem pai, mãe e filhos. Só estar completo não é sinal de felicidade. Qual será, então, o sinal de um lar feliz?

*crianças meninos maiores, vestidos como papai, meninas maiores, como mamãe e os pequeninos como filhos.

* crianças entram cantando:
Se com papai está Jesus, é feliz o lar, é feliz o lar, é feliz o lar.
Se com mamãe está Jesus é feliz o lar, é feliz o lar, é feliz o lar.
Se com os filhos está Jesus é feliz o lar, é feliz o lar, é feliz o lar.

Narrador- Eis o segredo do lar feliz: É ter Jesus como um dos moradores. Papai é legal, trabalhador e responsável.

* crianças falam: Pai, o presente que queremos é que ame a mamãe. " Mostrem pelas esposas o mesmo tipo de amor que Cristo mostrou pela Igreja" ( Efésios 5:25)

Narrador- Os filhos alegram o lar.

* crianças falam: "Os filhos são um presente do Senhor, uma grande recompensa dada por Ele". Salmos 127:3

Narrador- Tudo isso é verdade... Agora falemos da mamãe e para a mamãe.

* crianças falam: " A mulher sábia faz do seu lar um paraíso, mas a mulher tola, sozinha estraga a vida de sua família" Provérbios 14:1
Cantam:
Aqui vive alegre pessoal Família bem original : Um pai, uma mãe, um irmão, uma irmã Nenê miudinha e gentil - 2x
Que bom ter papai no meu lar Que boa é mamãe para mim Feliz é o lar que tem uma mamãe Tão sábia cuidando de nós - 2x













Narrador- Sabemos que existem tantas coisas interessantes e importantes a se fazer com o seu tempo, principalmente porque você é uma mãe tão moderna, mas queremos lembrá-la o quanto é importante dar de seu tempo para o lar: marido e filhos.

* crianças: Há tempo certo para cada coisa: Tempo de ficar em casa Tempo de sair de casa Tempo para ser mãe Tempo para ser mulher

* Entram os reloginhos e cantam:
( melodia retirada da coleção "Fala-me agora" da APEC) Tic tac, Tic tac é o reloginho...
Tic tac ouça bem é o reloginho.
Não deixe de separar: tempo para seus filhos (2x)
Diz o reloginho ...Diz o reloginho ...

Narrador- Ouvimos tanto falar sobre ter sabedoria para ser mãe, onde encontramos a tal sabedoria?

* Entra uma criança trazendo a Bíblia e diz: A mãe sábia quando ensina seus filhos mostra sabedoria, ensinando e corrigindo com amor.

* Crianças cantam:
Filhos obedecei em tudo a vossos pais Porque isso é agradável ao Senhor. Mamãe não provoqueis os filhos à ira Mas criai-vos na disciplina do Senhor
Narrador: E para vocês, filhos, a Bíblia diz: "...obedeça sempre a seu pai ; nunca deixe de seguir os conselhos de sua mãe" Provérbios 6:20

Narrador- A verdadeira beleza, a verdadeira honra de uma mulher está em amar e obedecer ao Senhor. A mulher que faz isso deve ser elogiada diante de todos, deve receber cumprimentos e homenagens de toda a sociedade. Provérbios 31

* Cantar uma canção de ninar
(ou outra a escolha), as crianças devem fingir que ninam um bebê.
Dorme tranquilo Dorme mansinho, dorme nenê Cuidando de ti, orando por ti eu estarei.
Que as bençãos do nosso bom Deus Venham estar envolvendo você Dorme tranquilo, dorme mansinho Pois eu ti amo, dorme nenê.

Observação: Todas as músicas podem ser substituidas, ou colocar melodias que se adaptem a elas.


Filhos, Herança do Senhor
Raquel Souza

No livro de I Samuel nos capítulos de 1 a 3 encontramos a historia de uma mulher chamada Ana.
Ana era casada com um homem da tribo de Efraim chamado Elcana que morava em Rama. Por ser um costume da época Elcana possuía outra mulher: Penina, esta possuía filhos e filhas, porém Ana era estéril.
Todos os anos Elcana saía de Rama e ia à Silo a fim de adorar e oferecer sacrifícios ao Deus Todo Poderoso, juntamente com ele iam suas mulheres e seus filhos e para cada um deles dava-lhe uma porção para o sacrifício, mas como ele amava mais a Ana dava a ela uma porção dobrada.
Penina ao perceber o amor de seu marido para com Ana se tornou inimiga da mesma. Constantemente ela a aborrecia e a humilhava:

(Entram no palco Penina e Ana)

Penina – Crianças, onde estão vocês?

(Entram as crianças)

Penina – Meus filhos! Como é bom tê-los comigo. Vocês são a alegria da minha vida, como seu pai fica feliz em ter vocês. Obrigado Senhor por poder conceder essa satisfação ao meu esposo. Filhos! Presente de Deus para Elcana e para mim. Como nossa casa ficaria triste sem eles! Vamos, crianças é hora de voltarmos pra casa.
(Dirigindo-se para Ana) Já chamou pelos seus Ana? Precisamos ir agora. Pegue seus filhos, já é hora de voltarmos

(Ana fica chorando)

Elcana – Ana?! Porque você está chorando? Ana, me conte o que aconteceu com você? Porque não come? Porque está sempre triste? Você não era assim Ana. O que foi filha, me conte.

Ana – Como posso estar feliz se não tenho filhos? Como não ficar triste se não posso te dar essa alegria?

Elcana – Não fique assim, Ana. Você é uma mulher tão bela, essa fisionomia abatida não combina com você. Libere um sorriso. Vamos, sim?

Ana - Você não pode entender... Porque todas as mulheres podem ter filhos e eu não. (Ana começa a chorar). Senhor, não vou conseguir agüentar tamanha humilhação. (Ana continua a chorar) A cada dia sofro com as provocações de Penina. Elcana, porque não posso ser mãe? O que fiz pra merecer isso? Veja Penina, quantos filhos ela lhe deu ... e eu?

Alcana – Ana, não há motivo para essa tristeza toda. Por acaso eu não sou melhor para você do que 10 filhos? Quero vê-la da forma como a conheci. Radiante de felicidade e com um sorriso aberto. Eu te amo e você bem sabe disso. Não quero te ver triste desse jeito. Faça isso por mim

Penina (dirigindo-se para Ana) – Sabe Ana, no fundo sinto muita pena de você. Acredite, não sei o que faria se Deus não permitisse que tivesse filhos. (Suspiro) É, mais Deus sabe o que faz. Se você não pode ter, paciência! Nada vai fazer mudar essa situação

Narrador – No ano seguinte Elcana tornou a dirigir-se à Silo. Ana continuava a sofrer humilhações de Penina.

Penina (dirigindo-se para Ana) – Ó Ana, você anda tão cabisbaixa... Mas eu até entendo. Há situações na vida que nos deixam assim mesmo. Eu ao menos tenho os meus filhos, já você...

(Ao ouvir essas palavras Ana corre desesperada para a tenda sagrada, que pode ser um local a esquerda do palco)

Ana – Ó Deus Todo Poderoso, olha para mim, tua serva. Vê a minha aflição e lembra-te de mim! Não te esqueças da tua serva. Se tu me deres um filho, prometo que o dedicarei a ti por toda a vida... Senhor Deus de Israel atenta para o clamor da tua serva. Dê-me essa alegria, ó Pai. Um filho Senhor, só é isso que lhe peço, um filho... Conceda-me essa graça que eu o devolverei para o Senhor, não o quero pra mim, ó Deus, somente desejo abraça-lo e ter a felicidade de poder ser mãe. ó Senhor... tenha piedade, piedade Senhor...

(Eli se aproxima e ao ver Ana mexendo naquele estado, a repreende pensando que ela estivesse embriagada)

Eli – Essa aqui é uma tenda sagrada, não é uma habitação qualquer minha senhora, isso aqui é a casa do Nosso Deus. Se faz necessário que todos, todos respeitem esse lugar... (pequena pausa) Até quando você vai ficar embriagada? Quanta perversão! Da próxima vez que desejar adentrar a esse lugar aparta de ti o vinho e veja se ao menos entre consciente.

Ana (olhando humildemente e calada) – Senhor, eu não estou bêbada, não bebi nem vinho nem bebida forte. Estou desesperada e estava orando, contando a minha aflição ao Eterno. Não pense que sou uma mulher sem respeito, eu estava orando daquele jeito porque sou muito infeliz e sofredora. Ó Sacerdote, estou angustiada, sou uma mulher atribulada de espírito. Nada tenho bebido porém tenho derramado a minha alma perante o Deus dos céus.

Eli – Agora entendo... fiz mau juízo sobre a senhora. Percebo que és de fato uma mulher temente a Deus, pois em meio ao meu julgamento precipitado nem por isso se alterou ... Sendo assim vá em paz, que o Deus de Israel lhe dê o que você pediu. Eu que a um momento atrás te repreendi agora te abençou. Que o Deus Eterno te conceda a tua petição

Narrador – Assim Ana saiu e já não estava tão triste. Na manhã seguinte Elcana e sua família se levantaram cedo e adoraram ao Senhor e voltaram para a sua casa em Ramá. Em Ramá Elcana possuiu a Ana e o Senhor respondeu a sua oração. Ela ficou grávida e no tempo certo deu a luz um filho e pôs nele o nome de Samuel

(Ana entra no palco com uma criança de poucos meses no colo)

Ana – O Senhor ouviu a minha oração. Glórias a Deus, hoje sou mãe! Louvado seja o Senhor dos Exércitos que atentou os seus ouvidos à voz das minhas súplicas. Ó Senhor, concedestes o desejo do meu coração. Graças a ti ó Pai, não me desamparastes, pelo contrário tens mostrado que seus ouvidos não estão tapados para que não possa ouvir aos que clamam a ti e esse filho se chamará Samuel, Samuel será o seu nome pois eu o pedi ao Deus Eterno. Engrandecido sejas para todo o sempre! Vejam eu tenho um filho. Sou uma mãe.

Narrador – Um ano depois, Elcana e sua família foram a Siló para oferecer ao Senhor o sacrifício anual

(No palco Ana, Samuel e Elcana)

Elcana – Já é hora de irmos. Você vem conosco Ana?

Ana –Dessa vez não irei, mas assim que o menino for desmamado, eu o levarei a casa do Senhor para que ele fique lá toda a sua vida.

Elcana (surpreso) – O que você disse? Acho que não entendi direito, como pode Ana?

Penina – Esta maluca?!? Você só tem um filho e vai dá-lo ao Senhor por toda a sua vida.

Ana – Assim como o Eterno foi fiel comigo também serei fiel a ele. Samuel será oferecido ao Senhor, visto que ele atendeu a minha oração.

Elcana – É... faça o que achar melhor. Fique em casa pelo menos até que ele seja desmamado e o Senhor faça que de fato se cumpra a promessa que você fez

Narrador – Ana ficou em casa e amamentou o filho. Depois que ele foi desmamado ela o levou a Silo. Samuel ainda era muito pequeno quando sua mãe o levou a casa do Senhor e o entregou ao Sacerdote Eli

(No palco Ana, Elcana, Samuel e Eli)

Ana – Sacerdote Eli, sou aquela mulher que o senhor viu aqui orando. Eu sou aquela que se encontrava angustiada e aqui estava ajoelhada somente a mexer os lábios. Eu pedi essa criança ao Meu Deus e Ele me deu o que pedi. Por esse menino orava eu e fui respondida Por isso agora estou dedicando este menino ao Eterno. Enquanto ele viver pertencerá ao Todo Poderoso. Eu o pedi mais não para que ficasse pra mim, mais para ser entregue ao Senhor. (Eli recebe o menino)

Eli – Louvado seja o Senhor Deus que está sempre pronto a atender as orações dos seus servos. Certamente esse menino será um vaso de honra para o Deus dos céus. Algo de especial há reservado para ele. Assim que se cumpra o voto que votaste como também a vontade do Senhor

(Ana e Elcana se despedem do menino Samuel e com eles ainda no palco Ana faz essa oração)

Ana – O Deus Eterno encheu o meu coração de alegria; por causa do que Ele fez hoje eu ando de cabeça erguida. A mulher que não podia ter filhos deu a luz 7 filhos mas a que possuía muitos filhos ficou sem nenhum. Estou rindo dos meus inimigos e me sinto feliz pois Deus me ajudou. Ele levanta os pobres do pó e tira da miséria os necessitados, Ele protege a vida dos que são fiéis a Ele mas destrói os seus inimigos. Ninguém é Santo como o Deus Eterno, não existe outro Deus além dele, não há protetor como o Nosso Deus.

Narrador – Então Elcana voltou para a sua casa em Ramá mas o menino Samuel ficou em Siló no serviço do Senhor como ajudante do Sacerdote Eli.
Samuel era ainda muito pequeno e mais já ajudava Eli na adoração ao Senhor. Naqueles dias poucas mensagens vinham do Senhor e as visões também eram muito raras. Certa noite quando Eli estava dormindo no seu quarto o Deus Eterno chamou a Samuel:

Voz – Samuel, Samuel...

Samuel – Estou aqui. (corre e vai ter com Eli). O Senhor me chamou, Sacerdote Eli. Estou aqui o que queres?

Eli – Eu não chamei você, Samuel. Volte para seu o quarto, você deve ter sonhado

Samuel – Não, não foi um sonho. Eu ouvi claramente quando alguém chamou Samuel, Samuel. Pensei ter sido o senhor

Eli – Mas não foi eu quem o chamou, vá se deitar está bem?


Narrador – Por mais uma vez o menino Samuel ouviu chamar o seu nome, mas ele ainda não conhecia a voz do Deus Eterno. Em seguida o Senhor chamou Samuel pela terceira vez

Voz – Samuel, Samuel

Samuel – Estou aqui. O senhor me chamou? O que queres?

Eli – Meu filho, já é a terceira vez em que você escuta alguém lhe chamar e não sou eu... Ah, agora compreendo é o Senhor quem está chamando por você, meu filho. Glórias a Deus! O Eterno não se esqueceu do seu povo e tem algo a nos dizer Volte para a cama e se novamente chamarem por você diga: Fale ó Senhor pois o teu servo está escutando.

Narrador – E Samuel voltou para a cama. Então o Eterno veio e ficou ali. E como havia feito antes, disse:

Voz - Samuel, Samuel!

Samuel (ajoelhado) – Eis-me aqui. Fale, ó Senhor pois o teu servo está escutando

Voz – Samuel, eis aqui vou eu fazer uma coisa em Israel, a qual todos os que ouvir lhes tinirão ambas as orelhas...

Narrador (começa um pouco antes da voz cessar de falar) – Samuel continuava no serviço do Deus Eterno. Embora ainda fosse menino vestia um manto sacerdotal de linho. Todos os anos Ana sua mãe fazia uma túnica para ele e levava quando ia com seu marido oferecer o sacrifício anual.(Samuel corre e abraça seus pais e todos estão muito alegres). Então Eli abençoava Elcana e sua mulher e dizia:

(No palco Ana, Eli, Elcana e Samuel)

Eli (abençoando Elcana) – Que o Senhor dê a você e a Ana sua mulher outros filhos para tomarem o lugar do que foi dado a Ele. Fiel é Deus para fazer muito mais além daquilo que pensamos ou sonhamos. Ele ao certo concederá a vocês muito mais do que vocês pediram

Narrador – E o Eterno abençoou a Ana e ela teve mais 3 filhos e 2 filhas. E o menino Samuel crescia no serviço do Deus Eterno
(No palco Ana, Elcana , seus cinco filhos, Samuel e Eli)

Mensagem

Nesse relato podemos ver que o Senhor realizou o desejo de Ana que era o de ser mãe. Percebemos também o exemplo de fé que Ana demonstrou, pois ela que não podia ter filhos ao conseguir um o devolveu ao Senhor. Mais não ficou somente nisso: como troca por sua obediência o Deus Eterno lhe concedeu mais outros 5 filhos. Ana foi um canal de benção para o povo de Israel pois seu filho Samuel mais tarde veio a ser um grande juiz e profeta através de quem Deus falava
A todas as mães aqui presentes desejamos que siga o exemplo de Ana que dedicou o seu filho ao Senhor.a bíblia nos diz no livro de Salmos nº 127:3 que os filhos são um presente do Senhor, sendo assim devemos ensinar-lhes como prosseguirem para que venham agradar a Deus. O maior sonho de Ana era o de poder ser mãe, e ela ao ver o seu desejo realizado não agiu com negligência ou egoísmo, pelo contrário; cumpriu com o seu voto e abriu mão daquilo que tinha de mais precioso e ofereceu ao Deus que a havia abençoado com essa dádiva. A nossa finalidade nessa rápida encenação é poder mostrar para todas as mães aqui presentes que existe um caminho a ser trilhado por nós e pelos nossos filhos. Ana conduziu Samuel por um caminho de comunhão com Deus. Ela não só mostrou simplesmente qual era o caminho, mas também andou por ele. E esse caminho é aquele que está relatado em João 14:6 que diz “Eu sou o caminho, a verdade e a Vida, ninguém vem ao Pai senão por mim”.. O caminho é Jesus, Cristo Jesus. É ele quem conduz o homem ao céu.
Ana tinha certeza que o Deus que ela servia era poderoso pra fazer muito mais abundantemente além daquilo que ela esperava, pois assim como nos diz a palavra do Senhor no livro de Salmos nº 37 verso 4 onde consta quando nós nos entregamos ao Senhor, quando nos colocamos a seu serviço, quando fazemos a sua vontade, Ele concede o desejo do nosso coração. Que assim como foi Ana todas as mães possam fazer o mesmo: Educar a criança no caminho em que deve andar e até quando ela envelhecer não se desviará dele.

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